sábado, 27 de junho de 2009

JM






Até hoje morro de raiva de ter comprado o cd de áudio pensando que era o dvd.
Ouvindo nesse momento.

the build-up

sexta-feira, 26 de junho de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

MJ



Por causa dele,depois de James Dean,usamos jaquetas.
E graças a ele as cores e o brilho sobreviveram aos anos 90.
Revolucionário para ser hoje atemporal.
R.I.P.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

segunda-feira, 15 de junho de 2009

sábado, 13 de junho de 2009

quinta-feira, 11 de junho de 2009

domingo, 7 de junho de 2009

sábado, 6 de junho de 2009

quarta-feira, 3 de junho de 2009

ZIGUEZAGUE Junho 2009


Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...


Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 1 de junho de 2009